domingo, 2 de setembro de 2012

De volta

Estive fechado durante uns bons tempos.
Nada de especial, a não ser ter aproveitado para observar o nascer e crescer da crise, que fui fintando e à qual procurei não passar grande cartão. Não fossem os seus responsáveis ficarem satisfeitos por ela me poder estar a afectar.
Vi também o meu glorioso perder mais uma oportunidade de ser campeão nacional, mas a dupla de entendidos, Vieira e Jesus Ldª., não deixaram e parece que estaremos mais uns meses à espera do que possa acontecer lá para Março quando tudo normalmente costuma desabar. 
A não ser que as coisas comecem a tremer em Setembro e, como há eleições em Outubro, o amigalhaço Vieira dá um tiro no vizinho Jesus e escapa mais uma vez ao escurtínio dos sócios.
Aliás o bom Jesus ficou lá por isso mesmo, para poder ser usado ou descartado se as coisas em Setembro correrem mal.
Mas também assisti às receitas do costume na área da Justiça.
Como todos os ministros gostam de apoucar as massas, inventam umas alterações nos códigos penal e de processo penal, os mais mediáticos, mas também os processos, normalmente, mais céleres e esquecem o verdadeiro e grave problema nas outras áreas da justiça, especialmente, mas não só, na área cível onde tudo continua na mesma ou seja, com o arrastar dos processos, o desesperar das partes e o descrédito generalizado.
Enfim, como nas telenovelas, passa o tempo mas nada  de especial ou novo se passa.
Ou seja, continuamos à rasca, cada vez mais à rasca e com os mesmos rascas de sempre.
 
 
citizen red, Lx. 2/09/2012