domingo, 12 de dezembro de 2010

Cinema verdade
Fui ontem finalmente ao cinema e vi o filme que referi esta semana,” jogo limpo”
Excelente interpretação de Sean Penn, num filme que não sendo uma realização marcante e usando aquela técnica muito em voga hoje em dia, principalmente em filmes com acção e enredo complexo, de que não gosto, de filmar em grandes planos muito rápido e com a câmara propositadamente móvel, repõe factos históricos por vezes escondidos ou mitigados.
Este, tal como “Wall Street”, com Michael Douglas, também em excelente interpretação, relembram factos importantíssimos da história recente norte americana sob o incrível consulado do mais bêbado dos Bush.
Permitem, assim, não esquecer os acontecimentos marcantes que originaram a farsa que levou à guerra do Iraque, com todas as trágicas consequências conhecidas e posteriormente ao descalabro económico e financeiro, em resultado da completa ausência propositada de regulação do mercado financeiro nos EUA e que tiveram como causa inicial, diga-se em abono da verdade, o incentivo descontrolado ao investimento imobiliário por parte da administração Clinton e consequente bolha especulativa.
Mas o que este filme, “jogo limpo”, relembra e retrata é a completa ausência de escrúpulos da administração Bush superiormente dirigida pelo vice-presidente e seus homens de mão, representantes, maiores, da mais radical direita americana, que mentiu descaradamente e forjou essa mentira, para melhor poder executar a decisão de há muito definida de invadir o Iraque e impor os seus interesses na área energética, particularmente no petróleo.
Para isso foram cometidos crimes federais por parte de elementos da administração americana que chegaram a ser julgados e provados mas que Bush acabou por tirar efeito prático ao ter reduzido a pena aplicada ao principal condenado.
Crimes decorrentes da voluntária e propositada revelação da identidade de um membro dos serviços secretos, no caso a CIA, que havia recolhido informações de que o Iraque não tinha activo programa nuclear nenhum, nem tinha, aliás e comprovadamente, condições para o desenvolver.
Enfim, é um filme muito interessante para compreender a história e conhecer factos que apesar de muitos nessa altura terem desmascarado, foram praticados e causaram danos humanos e materiais incalculáveis ao povo iraquiano e ao mundo inteiro.
Uma vez mais a brutalidade e arrogância de certos sectores dos Estados-Unidos, que têm imposto ao mundo, com a colaboração de certos amigos fiéis como o camarada Barroso, consequências desastrosas.

Citizen red
12/12/2010  

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Amigos e companheiros de luta, espero que me desculpem esta inconstância no grafismo do blog, mas entusiasmei-me com a coisa quando descobri que o poderia formatar.
Tudo isto é um início e estou a tentar acertar a imagem para que não vos seja tão penoso ler os meus dislates.
Presunção minha a de que alguns de vós o façam. Ainda. Dupla presunção, aliás, a de que alguns já o fizeram e de que o continuarão a fazer. Bons amigos serão.
Um abraço e, para os complacentes, até breve.    
Citizen red
09/12/2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

QUE VIVA ZAPATA, QUE VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO MUNDO GLOBAL
Hoje não vou debitar sobre o glorioso.
Temas mais interessantes e prementes se descortinam nas actualidades de fim de ano.
Na verdade, a problemática benfiquista resume-se a se estar hoje como se estava no ano passado. Ou quase.
No segundo lugar, atrás dum clube dirigido por um andrade, no caso do ano passado era dirigente um afilhado de sua santidade o Papa, na fase final da Liga Europa e, comme d´habitude, com os rapazes de preto a controlarem eficaz e fraudulentamente as peripécias no rectângulo verde.
Enfim, haja esperança que um milagre aconteça e o glorioso volte a engrenar, ao mesmo tempo que o Villão Boas deixe de ter “ajudas de custo” sumptuosas, que os tempos de crise não estão para isso.
Mas voltemos ao que nos trás por cá.
Parece que o governo informal do mundo não gosta da Wikileaks, e, qual grupo de pedreiros livres de avental ao peito, decidiu em conciliábulo organizar uma trama de ” intelligentia” e acertar contas com os incómodos sitistas não governamentais.
Vai daí, e com a ajudinha útil, propositada ou não, de duas antigas colaboracionistas do dito site, arranjou maneira de entalar o rapaz Assanje, anjo malvado do hemisfério sul com pinta de amigo dos cangurus e iniciou uma caça ao homem transnacional, por motivos, aliás, próprios dos próprios homens.
Segundo os jornais contam, tais pequenas, amigas e colaboradoras do anjo malvado e do seu site, terão partilhado os mesmos lençóis, desconfia-se que amarrotados em virtude das brincadeiras e, durante tais fogosas actividades, este terá praticado o supremo acto desprovido de indumentária planetária, in casu, de Vénus, para além de que, no que toca ao outro anjo celestial presente na celebração dos corpos, ter-se-á aproveitado do descanso profundo de tal figura e zás, deu-lhe um toque, presume-se que por trás, consumando, como soi dizer-se nas melhores práticas forenses escritas, os seus desejos libidinosos.
Ora, sabe-se que os Homens, quando estão perto de corpos irradiadores de calor, sentem-se irresistivelmente atraídos pela execução das melhores práticas libertinas, que, quando têm como alvo corpos descobertos ou em exposição provocadora, como acontece com aquelas, mais que prováveis, lânguidas e enroladas formas fêmeas envoltas em cabelos louros e desgrenhados, levam ao desespero.
Ora, tal cenário de cumplicidade e aceitação comum em praticar todo o tipo de desvarios hedonistas, leva-nos a crer estarmos perante uma tentativa, eivada até de pudor incompreensível e aproveitamento sexista, para silenciar através do descrédito pessoal da sua imagem humana, uma importante fonte de informação independente e global que, fazendo apelo à divulgação dos mal guardados segredos ianques, confronta o mundo e os cidadãos com as práticas desconhecidas de quem nos pretende governar.
Que o ex promissor Obama, em quem o mundo e eu próprio depositamos esperanças demasiadas, se deixe levar pela máquina trituradora da administração estado unidense, ainda se percebe e não surpreende, mas que os rapazes do velho continente, quais cães de guarda adestrados, se comprometam e colaborem na farsa que pretende antidemocraticamente silenciar cidadãos do mundo, que, fazendo uso dos seus elementares direitos de livre expressão e associação, prestam um serviço global, é inadmissível, choca e revela o quanto estamos, ainda que indirectamente, espartilhados na nossa liberdade.
Entretanto continuaremos a assistir às estafadas arguições de que estamos perante actos irresponsáveis e atentatórios da segurança colectiva, praticados pelos malvados sitistas.
Cínica verborreia e vergonhoso paleio.
Esquecendo porventura o que fez a administração Bush a uma sua espia, ainda há não muitos anos e que está retratado num filme em exibição e que ainda não vi, mas que não perderei, chamado ”Jogo limpo” e que conta a história dessa desgraçada atitude dos americanos para com um dos seus, no caso uma das suas, deixando-a cair e pondo em risco a sua vida, só porque o marido dessa agente de CIA não engoliu as teorias falsas e vergonhosas sobre o Iraque e que propositadamente conduziram a uma guerra que mais não tinha, que o objectivo de alimentar a industria petrolífera e militar norte americana, cujo maior e mais empenhado defensor na Casa Branca, era a própria família Bush.
Agora, com as pequenas suecas, ou lá que nacionalidade têm, como então com a espia norte americana, as idiotas úteis, são sempre peça fundamental das estratégias de quem tendo o poder, não pretende, nem vai nunca permitir, que sejam postas a nu as suas “verdades absolutas”.
Também, certamente, agora como há una anos, os peões desta estratégia serão triturados e, tal como aconteceu, mais dia, menos dia, as raparigas ofendidas com o fogoso desempenho do anjo malvado serão elas próprias lançadas sozinhas no turbilhão do enredo criado, com a sua vida desprezada e as suas eventuais razões, que só por cautela de "patrocínio" se admitem, esquecidas ou vilipendiadas.
Peço desculpa, mas afinal parece que tenho que falar um pedacinho do Glorioso. É que também no reino da águia, mais certo que eu me chamar c-r, alguns idiotas úteis serão descartados e enquanto o Papa se ri, qual pápá americano, o amigo Luís, qual filhote europeu submisso, promoverá outra farsa mal disfarçada que permita iludir as suas enormes e evidentes responsabilidades.
Perdão por esta recaída, mas, percebe-se, o glorioso ainda é mais forte do que tudo.
Prossigamos então.
Louve-se no entanto alguns internautas que, em acção de solidariedade espontânea, utilizam os seus sites como espelhos do Wikileaks, e em Portugal já há vários, e assim difundem o que a mão poderosa e invisível dos senhores dos anéis tenta amordaçar, pressionando o fecho das contas do site nas instituições financeiras que operam através da net e que vinham permitindo que este se pudesse financiar através dos donativos dos seus, muitos, amigos.
Haja esperança que a vontade despudorada dos intocáveis não seja satisfeita e que, apesar do mais que provável silenciamento do rapaz Assange, detido e com ameaça de extradição para os EUA, via Suécia, não consigam calar uma voz tão incómoda como, neste momento, indispensável
Qual Zapata dos tempos modernos, aqueles que apesar de nunca terem sido frontal e desde o princípio contra o status quo que vigora, mas que entretanto se rebelaram, serão amansados e se tal não for possível serão eliminados para que, com eles, a sua ousadia e seguidores acabem, também, por perecer.

07/12/2010, Citizen Red


           

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

E o País e o Benfica continuam em grande e belíssimo paralelo

E o País e o Benfica continuam em grande e belíssimo paralelo
Tudo na mesma ou quase.
Agora que “terminámos” a tarefa, sem resultado, aliás desde sempre condenada ao fracasso, de tentarmos amansar a fera dos mercados, ela continua a lamber-se do repasto infindável que começou com arroz à grega, passou por uma guiness bem fresquinha e agora só está indecisa se continua ainda com uma pièce de resistance e devora uma paelha ou avança já para os doces e amanda abaixo um pastelinho de nata, antes de terminar o dito com um limoncelo seguido dum sonoro arroto como que a lembrar aos seus parceiros de mesa que, aliviada, ainda sobra espaço para mais qualquer coisa se for necessário.
Mas este fausto tem acompanhantes que se sentam à mesma mesa.
Comparsas que compartilhando mas parecendo não interferir, por vezes e por conveniência, para não parecer mal, fazem um ligeiro reparo snob ao comportamento alarve do seu convidado, mas aproveitando a embalagem do dito, exigem de imediato aos devorados que cada vez mais se ponham a jeito e até se alindem para a infindável cerimónia de desfrute.
Assim, vimos os mercados a entalar um dos seus melhores e mais submissos seguidores, como os alegres rapazes irlandeses, mas também os avoados Adónis gregos que, despreocupados com o que os outros pudessem pensar, acabaram duramente repreendidos pelos seus excessos de libertinagem, enquanto os eurocratas com porta-voz sueco de pronúncia inglesa duvidosa, os aplaude e incentiva.
Ora nós que gostamos de ser bons alunos e não deixar a ninguém má impressão, tendo cumprindo certinho os mandamentos e porque se pensa que tudo se vai resolver porque fizemos do bom e do melhor, decidimos estar em tempo de mudar, remodelando, aproveitando assim a embalagem para sacrificar alguns dos mais distintos idiotas úteis.
Falta só definir o tempo e modo de, aligeirando as responsabilidades, mudar para que tudo fique na mesma.
Três ou quatro ministros menos alinhados ou jeitosos na arte do paleio serão dispensados e continuaremos a fazer o frete aos comensais do mundo e a deixar sem espaço de manobra, porque é o mesmo que fariam se lá estivessem, os pedrinhos fedelhos desta vida.
Assim se vão salvando do necessário correctivo, que diga-se em abono da verdade, os papalvos proletas de novo tipo, vulgo povo, não estão com muita vontade de aplicar, os zézinhos e pedrinhos desta vida.
Tanto estes como aqueles vão tentando passar despercebidos como se nada fosse também com eles, na esperança que amanhã cante uma oportunidade para si próprios, qual alternância sobrevivente.
São as malhas que este inexistente império tece.
Ora, no Glorioso o império, infelizmente, os males são parecidos.
Como a coisa está feia e não se consegue resolver o que não se pode, porque na verdade é consequência do que se quis fazer, tenta-se acalmar o irrequieto mercado, que no caso estará um ebulição lá para o fim do ano e para tentar pôr as coisas nos eixos, ou seja, jogadores a correr e a querer meter o pé e treinador com ambição e rasgo o que nesta altura é difícil tendo em conta o generoso contrato oferecido, deixa-se antever uma remodelação.
Falta saber a quem calha a fava. Se aos amigos treinadores do mais alto timoneiro, eclético desportista que não nega uma ficha de inscrição a clube nenhum, ou se aos novos burgueses do pontapé na bola com domicilio para as bandas do nosso querido Seixal.
 Também nessa altura, como aliás já anteriormente e por várias vezes, os idiotas úteis, só que neste caso nem tanto atendendo ao chorudo vencimento auferido, serão sacrificados e tenta-se um novo fôlego, aliás tão velho como a aplicação sistemática desta receita, para salvar quem é o verdadeiro responsável pela coisa que, no caso é o fracasso no ansiado e prometido caminho para as irreversíveis vitórias.
Ora, está-se a ver, que, mais cedo do que tarde, tal como os zézinhos, também os luizinhos remodelarão e, contentando as papoilas saltitantes e os fedelhos pedrinhos, tudo ficará na mesma para que os mercados, financeiros e futebolísticos, se deliciem e lambuzem, mais emissões de dívida sejam lançados a preços de leilão da Christie’s e mais Davides Luizes sejam transferidos para onde já desde o inicio da época se sabia que iam.
Na verdade verdadinha, o descalabro continuará, alguma europa exportadora continuará a enriquecer, o “papa” a ganhar e nós, incautos e gloriosos cidadãos, continuaremos a ver o mesmo de sempre, com os mesmos a fugirem pelos intervalos da chuva das responsabilidades e a tentarem sobreviver fazendo sobreviver os que nos fazem estar cada vez mais entaladinhos e desgostosos com a vida.
1/12/10, O Restaurador Citizen Red.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A gloriosa desgraça

O País e o Benfica, não andam nada bem.
Que ambos costumam andar interligados já se sabia e era adquirido
E mais uma vez assim acontece.
Andamos mal governados no país e para disfarçar dizem-nos que os mercados nos impõem implacavelmente o que querem e o que querem é só aquilo.
Os juros com que alimentam a sua agiotagem.
Mas exactamente por ser de agiotagem que se trata, é sabido que o desejo é insaciável.
E isso, todos sabiam, mais ainda quem nos pretende vender essa inevitabilidade. E assim nos fomos vergando quando nas últimas semanas os agiotas nos iam dizendo das dificuldades em nos emprestar o que precisamos ao mesmo tempo que acenam com as notas que já sabem que nos vão emprestar a um preço cada vez mais alto. Neste caso a semelhança é grande com o que acontece nas redondezas dos casinos.
Mas andamos mal e enganados com o conluio entre os agiotas profissionais e os profissionais do descalabro que todos os dias com as suas decisões alimentam o ciclo vicioso com que também se alimentam a si próprios enquanto todos nós os vamos suportando.
E como ficou provado os mercados têm vida e vontade própria e não se acalmem na sua voracidade, antes sugam enquanto podem sugar, quais vampiros insaciáveis.
Hoje por isto, amanhã por aquilo, haverá sempre uma desculpa que não colhe mas pretende justificar o que nos pretendem impingir; a nossa vida em troco da boa vida deles.
Haverá tempos em que talvez nos possamos libertar dos zezinhos e dos pedrinhos deste país e deixemos de nos submeter a esse seu canto de sereia viciado.
Por agora suportaremos cabisbaixos, como sempre, os seus dislates e submeter-nos-emos mansos às suas ignomínias caprichosas.
Mas para que tudo corra com normalidade e dentro do habitual, também e ao mesmo tempo que o país soçobra, o Benfica anda mal e desventurado, por força dos luisinhos que, para disfarçar as suas decisões, nos vendem as suas inevitabilidades boçais.
E também aqui e mas uma vez, o malfadado mercado é que é o causador das nossas gloriosas desgraças.
Impuseram-nos um guarda-redes de milhões de euros, enquanto o curriculum não tinha mais do que duas ou três linhas de pouca história.
Impuseram-nos a compra de dois rapazolas pequenos do país das pampas por milhões inversamente proporcionais à sua categoria.
E curiosamente também esse mercado, qual outro agiota que nos acena constantemente com os seus negócios gulosos e escorregadios, mas que constantemente o Benfica alimenta, prospera e não perdoa.
Neste caso a entidade mais visível e descarada tem apelido e residência: é de Madrid e Atlético.
Nos últimos anos satisfizemos-lhe quatro negócios de milhões, em jeito de conta corrente.
No Simão ainda faltam dois ou três milhões que ficaram de vir e nunca mais se falou deles, para além do direito de opção em jogadores.
No Reys compramos aos mesmos por milhões parte do passe de quem se ia embora para não mais voltar, qual doação a um filho querido.
No Roberto, pagamos o preço que ninguém acredita ser possível, menos ainda para um guarda-redes que como diz o povo é grande mas não é grande coisa e que já nos fez perder o campeonato com as derrotas das primeiras jornadas, que não mais recuperámos, para além dos disparatados voos que ensaia a sair da baliza, mais parecendo uma ave de capoeira que uma águia real.
Com Salvio foram mais uns milhões com um empréstimo duvidoso e pouco claro.
Enfim, é sempre a aviar.
Estranho este mercado madrilista em que um despacha e o outro paga sem ver ou bufar.
Talvez tamanha generosidade dos luisinhos tenha contrapartida oculta lá para os lados de Madrid.
Para ele, claro.
A verdade é que a similitude entre o País dos zezinhos e pedrinhos e o Benfica dos luizinhos, emana da generosidade dos mandantes destas duas entidades para com os mercados insaciáveis, alimentando-os, satisfazendo-lhes as vontades, enganando-nos e vendendo-nos a inevitabilidade e a bondade das acções dos ditos.
Será só convicção, ou também acção? Acção espúria, entenda-se.
Em tempos de crise selectiva, em que alguns desvariam, poucos e sempre os mesmos gozam e os outros, muitos, pagam e desesperam, País e Benfica, portugueses e benfiquistas, parecem estar unidos num fado rasca, desgraçado e que não merecem, mas admitem e com que se vêm conformando.
O que parece óbvio é que para que a nossa felicidade volte, no país e no Benfica e sem uma a outra não resulta, é preciso convencer os mercados nossos amigos da bondade em nos adquirirem de borla e já amanhados os zezinhos, pedrinhos e luisinhos, todos eles “good felows” e proporcionarem-nos, enfim, alguma paz e sossego.
Acreditam nisso? Eu não.
É que é preciso não esquecer que os mercados, todos eles, não costumam transigir e quando toca a piar fino não facilitam e tal como quando aprovaram o tal orçamento eles não ligaram peva e continuaram a espremer-nos, também agora se quisermos que eles fiquem com os nossos embrulhos pútridos, obviamente que nos vão, olimpicamente, ignorar e, rindo, continuarão a manter-nos a distância respeitosa e à mercê dos seus interesses. Futebolísticos e políticos, porém e sobretudo mercantis.
Citizen red, 09/11/00.


domingo, 31 de outubro de 2010

Tudo tem um início

2010. Cinquenta anos depois da existência e alguns menos da consciência mínima, eis-me a pensar em voz alta e a repercutir os meus pensamentos para o espaço público, nem que seja de  forma virtual.
Mais importante que ser lido ou discutido é importante soltar os pensamentos, quiça partilhá-los e deixá-los ter vida própria.
Deixam de ser nossos, respiram, mas tão importante para nós, libertam-nos porque nos sentimos mais confiantes.
Assim,vou finalmente escrever o que penso, soltar ideias e partilhá-las.
Interesse público? nenhum. Presunção alguma.Mas fundamentalmente uma gota de contribuição e de liberdade pessoal.
No entanto só algumas dessas ideias serão aqui expostas. As menos intimas e por isso mais interessantes para polemizar. À laia de confissão e de aviso sempre direi que tudo o que afirmar não tem a presunção de ser correcto, independente ou consensual, antes pelo contrário irei prosseguir uma linha de afirmção que revela o nome do blog e do seu autor.
No citizen-red, as opiniões serão forçosa e naturalmente reds.
As minhas, claro.
Red de gauche, do contra, da liberdade, da solidariedade revolucionária, do Benfica, do fervor, da atitude, enfim, de vermelho e não encarnado.
Citizen, porque é de cidadania enquanto compromisso e direito à opinião que pretende susstentar esta intervenção.
É por isso, porque é um direito e não um dever, que afirmarei o que penso, como quiser, quando quiser e se alguma vez alguém ler, provavelmente por mero acaso, agradeço e seja bem vindo.
Até breve então.
citizen red